Theatre Of Fate – Viper
Aqui começou minha admiração pelo Heavy Metal Nacional, e também pelo saudoso e inesquecível André Matos. Fiquei admirado com um material tão bem construído, belas composições, arte espetacular e um vocal acima da média. Foi uma emoção emprestar esse vinil na época, gravei em K7 sempre sonhando em um dia tê-lo original. Escuta-lo até hoje em LP é um ritual que consumo fazer tal como uma ocasião especial!
Gothic – Paradise Lost
Mais uma “bolacha” que emprestei, essa do amigo Marcão (Tragedy Garden), essa audição talvez tenha sido a mais importante para meu “enraizamento” dentro da cena underground. Costumo dizer que “Gothic” me capturou para novas perspectivas. Tudo nesse play é absurdamente triste, lúgubre e muito belo! A condensação de sentimentos tão profundos e melancólicos dentro de um som pesado me chamou a atenção para algo importante, a dramaticidade vai além do cinema!
Angra – Angels Cry
Hoje em dia o pessoal é meio que gosta de não misturar os gêneros, eu sempre curtir todas as ramificações do Heavy Metal. Seguindo o interesse pela excelente experiência de escutar o VIPER, foi natural chegar ao soberbo Angels Cry. De início a capa do disco já impressionava, quando pus “pra rodar” tive certeza que ali se encontrava um clássico que cada vez é mais reverenciado. Uma criação genial de Matos & Bittencourt que marcou o Heavy Metal Nacional e me fez ser sempre apoiador dos trabalhos posteriores do André.
Sepultura - Beneath Remains
Com a minha idade, é impossível não prestar um tributo ao passado glorioso do grande SEPULTURA em sua formação clássica e em uma fase ”matadora”! Esse play, pode ser que para muitos não represente o auge da banda em si, mais para mim é o símbolo de uma ascensão e uma atitude explosiva! Beneath Remains para mim é antagonista ao material melódico que eu escutava, daqui bebi muito da fonte em projetos musicais que participei (Guilhotina HC) e também foi a porta de entrada para conhecer a cena punk Hardcore do Brasil!
Ratos de Porão – “ao vivo 1992”
Geralmente a galera começa curtindo metal nos clássicos do Iron Maiden, Metallica e afins.... Para mim foi ao contrário, quando entrei de cabeça no som pesado, me emprestaram tudo que era mais podre e inacessível para o momento. Assim conheci o RDP – “ao vivo 1992” que é um registro caótico e ácido que vinha de encontro com o que eu procurava no momento. Tantos outros discos eu poderia ter posto aqui, mais por tudo que vivi dentro do underground esse disco merece uma menção neste breve release!
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