domingo, 29 de março de 2020

DIVINE DISORDER -GARDEN OF DYSTOPIA (2014) - RESENHA POR BETO FILHO




Ficha técnica:

• Banda: Divine Disorder

• País: Kuwait

• Atividade: 2010-presente

• Álbum: Garden of Dystopia

• Gravadora: Inazuma Productions

• Gênero: Progressivo, Metal Sinfônico, Death Metal

• Membros: Mahmoud "Mortis" Tahan (Teclados), Jassem "Darkvain" Alrumaidheen (Baixo,

programações e orquestrações), Yousef "Azurayl" Alrumaidheen (Vocal), Adel Alqattan

(Guitarra) e Ali Ebrahim (Guitarra)

Você parou pra pensar o que os países árabes gostam de ouvir? Pois eu lhe respondo que eles gostam muito de Heavy Metal! O pequenino Kuwait, país que faz fronteira com o Iraque e Arábia Saudita, epicentro do Islamismo (cerca de 85% da população é islâmica!), também produz maravilhas dentro da cena metaleira. E o Divine Disorder é um ótimo exemplo! 
A banda foi fundada em 2010 por Jassem "Darkvain" Alrumaidheen (Baixo, programações e orquestrações) e Yousef "Azurayl" Alrumaidheen (Vocal), logo depois se formou um quinteto, composto por Mahmoud "Mortis" Tahan (Teclados), Adel Alqattan (Guitarra) e Ali Ebrahim (Guitarra) e eles se dedicam a aliar produções musicais rebuscadas com a brutalidade do death. 
Em 2014 eles lançaram o álbum “Garden of Dystopia” com alguns convidados conhecidos. A lista inclui Karl Sanders do Nile (guitarras em "Children of Menace" e "The Arcanist"), Paolo Rossi do Fleshgod Apocalypse (vocais em "Theatrical Demise") e Oliver Palotai do Kamelot (orquestração e programação em "Theatrical Demise" e "Rusted Libra"). 
Enfatizando Karl Sanders (aí é um palpite meu!), através de suas pesquisas e andanças, ele deve ter descobrido o Divine Disorder através de suas buscas sobre músicas do Oriente Médio e norte da África, já que ele é um grande conhecedor de cultura árabe e egípcia. O som dos caras soa como teatral e orquestral, com muitos lampejos de teclados e sintetizadores e percebi também uma ótima mixagem em todo o trabalho. 
Em resumo, das terras que margeiam o Golfo Pérsico temos uma banda que posso dizer que está inserida dentro do estilo “Death Metal Progressivo Sinfônico” - a denominação é estranha, mas tem tudo isso! - e para quem gosta desse rolê, vale a pena conferir!






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