Primeiramente muito obrigado por atender ao Microfonia, o Statues on Fire é formado por músicos experientes da cena, provenientes de outras bandas conhecidas no meio underground, para ilustrar um pouco dessa trajetória, gostaria de saber, como surgiu a banda?
Quando eu sai do Musica Diablo e do Nitrominds, queria ficar um tempo sem banda, Andre Curci q tocava comigo no MD, queria montar outra banda comigo, mais punk do que metal como tocávamos, foi o que aconteceu, Lalo e Alex vieram no bolo.
O primeiro registro da banda, “Phoenix” (2014), já veio com um ótimo cartão de visita, trazendo grandes faixas e sendo bastante elogiado, como foi o processo de composição deste álbum, vocês já tinham em mente qual seria o direcionamento sonoro da banda desde o início?
Fizemos um show com o Bambix no Brasil e surgiu a chance de ir pra Europa, fechamos um contrato com a gravadora, através de uma demo que tínhamos feito e fomos fazendo música atrás de música, foi um processo natural, elas foram saindo, sem pretensão, eram apenas músicas que eu já queria ter feito há muito tempo
Após o lançamento do primeiro disco, vocês partiram numa tour na Europa, e repetiram a dose no ano seguinte, que lembranças vocês guardam dessas passagens pelo velho continente?
Eu e o Lalo já fomos muitas vezes pra lá, devido ao Nitrominds e tmbém devido ao Musica Diablo no meu caso e do Curci, é uma grande chance de rever os amigos e também de divulgar um projeto novo, conquistar um novo público, então a cada ano que a gente vai, mais gente acaba conhecendo a banda mais e mais.
Os dois álbuns lançados pela banda foram produzidos no Mr. Som, por Marcelo Pompeu e Heros Trench, e a sonoridade apresentada em ambos lançamentos está sensacional, já era consenso desde o início gravar os discos neste estúdio e com estes produtores?
Somos amigos faz tempo, e porque não gravar com eles, foi a questão na época. Os caras foram ficando fãs da banda e nós mais fãs deles, não penso em trocar essa parceria tão cedo.
Em Julho de 2016, foi lançado ”No tomorrow” segundo disco da banda, que diferenças vocês apontariam entre este e o seu antecessor, “Phoenix”?
Ele é mais entrosado, tivemos mais tempo para escrever as músicas, o Phoenix fizemos em menos de 6 meses todos os sons.
A banda vai se apresentar em Abril como o No Fun At All no Hangar 110, como surgiu este convite? E quais as expectativas para esta apresentação?
Bom esse foi aquele velho telefonema, tipo: vocês querem tocar lá tal dia? Acho q vai ser bem legal, gosto muito da banda, com o Nitrominds tocamos com eles também, acho que será uma grande noite.
Ainda sobre o “No tomorrow”, como vocês avaliam o desempenho do mesmo, como a galera reage aos novos sons ao vivo e de que forma vocês montam o set list para suas apresentações?
Fazemos um catado das músicas que mais funcionam ao vivo, mas quando a pessoa escutam os sons do "No tomorrow",os refrões marcam demais as canções então todo mundo acaba pedindo mais sons do disco novo, que é bem legal.
A Statues on Fire já possui novos sons no pente para um novo disco, existem planos para um terceiro álbum, o que podemos aguardar de novidades para 2017?
Na verdade, quando lançou o Phoenix a gente já tinha metade do No Tomorrow, a gente sempre faz isso, quando lança um disco novo a gente tem muitas coisas para um próximo, trabalhamos já 5 músicas novas.
Novamente, muito obrigado por nos conceder essa entrevista e deixo aqui o espaço para mandarem seu salve para os leitores do Microfonia e para todos que acompanham a banda.
Abraços a todos e suporte sua cena local!! Abs!
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