Fotografia: @danimoreirafotografia |
Aproveitando a ocasião, já que dentro de alguns dias, pra ser mais exato em 09/09/2021 vai ao ar o novo EP da Spidrax, composto de covers que a banda escolheu a dedo, achamos que seria um bom momento pra trazer o Rick, baixista e vocalista da banda, para nos contar quais foram os "5 DISCOS QUE MUDARAM SUA VIDA", a banda tem várias novidades programadas para o segundo semestre, como um documentário retratando detalhes da gravação desse novo EP, participação numa coletânea gringa com um som inédito, uma versão de um som do Zumbis Do Espaço em um tributo e um EP com live dos principais sons de toda carreira da banda, ou seja, fiquem ligados nos próximos passos da banda e com a palavra Rick da Spidrax:
A música sempre fez parte da minha vida, das trilhas sonoras dos LPs de novelas dos anos 80 e 90, ao primeiro vinil do Kiss. Muita coisa rolou e contribuiu na minha formação musical, escolher somente cinco álbuns que mudaram minha vida será tarefa bem difícil, porém saudosa. Vamos lá?
N° 1 Secos e Molhados (1973)
Esse é um álbum fantástico, lançado em pleno regime militar, com 13 faixas repletas de protesto e críticas sociais em forma de poesia, na voz do grande mestre, Ney Matogrosso. Esse disco é atemporal e considero um pecado capital pular qualquer faixa dessa obra.
N° 2 Misfits Earth A.D (1983)
Earth A.D. é o segundo álbum da saudosa era Danzig, com 12 faixas da mais pura energia sonora do punk, mesclados à temática do horror.
Esse álbum influenciou diretamente a minha formação musical.
N° 3 Danzig 1 (1988)
Primeiro álbum da carreira solo de Glenn Danzig (ex- Misfits), é o de fato o meu favorito na face da terra. Metal, blues, flertes satânicos e um time de músicos de primeira foi a receita ideal pra ganhar meu coração.
É o disco que eu mais escutei na minha vida e tenho certeza de que continuarei o escutando por décadas.
N° 4 Racionais MC's Sobrevivendo no Inferno (1997).
Esse foi o meu primeiro contato com o Rap nacional. Mesmo após 24 seu de lançamento, as mensagens contidas nesse álbum ainda soam atuais.
É uma obra totalmente atemporal, um trabalho magnífico que há de perpetuar na história da música brasileira.
N° 5 Eduardo Taddeo Necrotério dos Vivos (2020).
Visceral, atual, explícito. Esse álbum é um choque de realidade. Um filme de terror da vida real, onde os protagonistas são pessoas nascidas e criadas na periferia de SP, que lutam por igualdade e oportunidade, sobrevivendo à um sistema cruel, injusto e hediondo.
Essa é uma obra magnífica e com certeza e tende a ser atemporal.
É isso mano. Esses são os álbuns nos quais eu não ouso pular uma faixa sequer. São meus discos de cabeceira.
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http://microfoniaundergroundblog.blogspot.com/2020/06/entrevista-spidrax.html
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