terça-feira, 16 de novembro de 2021

Real Terror: banda lança lyric vídeo para o single “A violência ainda não acabou”




A banda thrashcore/grind Real Terror lança lyric vídeo da música “A violência ainda não acabou”, que fará parte do álbum “Enquanto uns riem outros choram” o novo álbum está em processo de gravação.

O lyric vídeo foi gravado, produzido e masterizado por Rômulo Felício – Under Studio em Ribeirão Preto-SP. A música “A violência ainda não acabou” é o segundo single da banda lançado em 2020 nas principais plataformas streaming.


Confira o lyric vídeo do single “A violência ainda não acabou” disponível no YouTube!

https://youtu.be/Hi4MQyG6Rbw


Oriundos de Ribeirão Preto (SP), a banda foi formada em 2006 com a proposta fazer um som agressivo que faz principalmente um crossover de Thrashcore e Grind e com letras que abordam a violência na sociedade moderna. Após uma longa pausa iniciada em 2009, a banda retorna as atividades apenas no início de 2020 com uma nova formação para finalmente fazer seu primeiro registro de estúdio, “Enquanto uns riem outros choram”.

O disco contará com o total de 12 faixas, as músicas irão mostrar uma diversidade de influências dentro do thrashcore ao deathcore, sempre com muito peso, tanto no som quanto na abordagem dos temas nas letras.

A versão 2021 do Real Terror inclui os músicos: Rodrigo Gutierrez nos vocais, Angelo Curti na Guitarra, Yuri Balsis no Baixo e Pedro Roberto na bateria. Além de dois membros fundadores da banda, Alex Borges na guitarra e Daniel Batista (ex baterista e principal letrista da banda), atualmente nos vocais também.


Mais informações:

Facebook:

http://www.facebook.com/RealTerrorOfficial

E-mail:

bandarealterror@gmail.com

Spotify:



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

5 DISCOS QUE MUDARAM MINHA VIDA #6






Recentemente falamos com o Rick da Spidrax pra que nos contasse quais foram os cinco discos que mudaram sua vida, e de imediato também fizemos a pergunta ao batera da banda André Leite, e agora vamos conhecer quais foram os discos que entortaram a vida do responsável pelos tambores da Spidrax, com a palavra, André!!! Aproveitando a oportunidade, não deixem de conferir o novo EP da banda, "Evisceração", que fizemos uma resenha por aqui, só acessar os links ao final da matéria e conferir mais informações sobre a Spidrax.







 


Nirvana - Nevermind

Meu primeiro contato com o "rock" veio aos 12 anos e aqui foi o começo de tudo. Depois disso, só pensava em deixar o cabelo crescer e usar roupa preta. Acho que esse disco mudou a vida de muita gente, e comigo não foi diferente.





Slipknot - Iowa


Na adolescência quando já tinha descoberto o metal, esse já era o disco mais pesado que eu já tinha ouvido. A mistura toda de peso, groove, visual, caiu como uma luva nessa fase da vida, e é uma das poucas bandas que ainda acompanho desde aquela época. Com certeza a banda que mais me deu vontade de tocar bateria quando ainda era moleque, lembro de ficar batucando no sofá junto com as músicas tentando imitar os caras.




Cólera - Pela Paz

Clássico, né? Quando comecei a frequentar os roles de shows e underground, o Cólera sempre foi referência de som, atitude e comportamento como uma banda. Me introduziu ao melhor lado do punk, e de longe é a banda que mais vi shows na vida, e sou muito feliz de ter tido a oportunidade de tocar em algum deles, ter conhecido o Redson e poder dizer que ele realmente era um ótimo ser humano.





Descendents - Everything Sux


Bill Steverson rapidamente virou  minha referência de batera após eu conhecer esse álbum! Pra mim, mostrou que o punk rock também pode ser melódico sem ser chato. Banda clássica que me fascinei após também conhecer a história.





Blitzkid - Let Flowers Die


Aí veio o horror punk e o resto foi só caos e destruição. Esse álbum chegou em mim pela internet ,logo após eu ficar viciado em Misfitis, e precisava ouvir mais bandas que soassem assim. Ouvia a coletânea "This is horror punk" da Fiend Records  (quem lembra?) todo dia e ficava caçando as bandas que eu mais gostava. Felizmente o Blitzkid tem uma sonoridade bem própria, mesmo com toda a influência, tem melodias maravilhosas e o som rápido, com certeza uma grande influência pra Spidrax.


LINKS RELACIONADOS


http://microfoniaundergroundblog.blogspot.com/2020/06/entrevista-spidrax.html


http://microfoniaundergroundblog.blogspot.com/2021/09/5-discos-que-mudaram-minha-vida-5.html


https://www.instagram.com/spidraxhorror/


https://spidrax.bandcamp.com/


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Vulthum: banda explica conceito do debut "Shadowvoid"


 A banda Vulthum surgiu de maneira despretensiosa em 2019 e teve seu debut de lançamento em setembro de 2021. O estilo da banda busca origens da velha escola do Black Metal escandinavo dos anos 90 e se define como Cold and Grim Black Metal.

O pilar e inspiração das composições perpassa pela influência de medalhões como Darkthrone, Gehenna, old Satyricon, old Immortal, old Ancient, Urgehal, Beastcraft, Sargeist, Graven, entre outros.

O álbum intitulado "Shadowvoid" conta com 8 faixas que desperta em seu ouvinte sentimentos de nostalgia dos tempos gloriosos do Black Metal com músicas que buscam expressar frieza, individualismo, licantropia, introspecção e angústia, obscurantismo e seitas medievais, energias interiores e poder, em que a principal preocupação é a sonoridade tensa e obscura que promove identificação do ouvinte com o passado.

Vulthum já recebeu diversos feedbacks sobre sua música que podem ser classificados como sendo uma "imersão no sentimento de desgosto e na Inabilidade de construir sentimentos positivos".

O nome da banda, VULTHUM e de seu álbum, Shadowvoid, são termos que traduzem e identificam com a linguagem pertinente ao resgate da atmosfera dos velhos tempos. 

O nome da banda traz alusão ao latim e o nome do álbum traz ao sombrio, assim como o logo da banda e a construção estética da arte toda em Preto e Branco que são de assimilação imediata com a temática Black Metal.





Ouça "Shadowvoid" disponível no canal da Black Metal Promotion no YouTube:


https://youtu.be/nPKucAz8uuE


Mais informações:


Facebook: 

https://www.facebook.com/Vulthum-108078321116232

Instagram:

https://instagram.com/vulthumbm_official?utm_medium=copy_link

terça-feira, 5 de outubro de 2021

VOMIT BAG SQUAD - TALES FROM THE BAG (2021) - REVIEW MICROFONIA


 

VOMIT BAG SQUAD


· Atividade: 2021 - Atualmente


· Origem: Brasil - São Paulo 


· Album: TALES FROM THE BAG


· Gravadora: INDEPENDENTE


· Gênero: Thrash metal/Horror Thrash


Vou começar esse review mando a máxima, brasileiro gosta mesmo é de thrash metal! E se essa banda manda um horror thrash carregado de letras que fazem referência ao puro sumo dos filmes de horror podrões que amamos, somando a isso uma sonoridade cheia de riffs cortantes, paradas mortais, bateria em altos bpm's e um vocal que devo dizer, Daniel Pacheco nasceu para cantar em bandas de trhash/crossover, curto o trampo do cara desde a Cursed Slaughter e Kultist, que já figuraram por aqui inclusive.

Agora vamos abrir um parenteses aqui para o trabalho de Jhon França, o mano é um multi-instrumentista e toca em bandas tão maravilhosas quanro a Vomit Bag Squad, como Blasthrash, Cerberus Attack e Eskröta e aqui nesse play o cara toca todos os instrumentos e destruiu em todos, contruindo uma massa sonora pra atropelar os desavisados, o bom gosto de Jhon é notável, passagens cadenciadas muito bem encaixadas, partes melodiosas em meio ao caos e belissimos solos que me fazem colocar a V.B.S. como uma das melhores coisas que ouvi nesse ano e já está na minha lista de melhores do ano sem dúvidas.

Desde o lançamento do primeiro single de "Soulmates beyond the flesh" em abril que fiquei no hype para o lançamento de um full desses caras, que música meus amigos, single certeiro para dar o cartão de visitas do que estava por vir, e não há ressalvas, temos um grande trabalho aqui, os outros dois sons que saíram também seguem no mesmo nível, "Tomatoes of death" e "Beware the moon", poderiam ser citadas como destaques deste disco facilmente, porém não dá pra resumir "Tales from the bag" apenas nessas faixas, o disco inteiro é lindo e destila petardo atrás de petardo!

A abertura do disco com "Acid for blood" eleva as expectativas e não decepciona na sequência, mas vamos colocar aqui as faixas que já podem ser emolduradas, pois são obras de arte do roque veloz, pessoal, "Fear the Chainsaw" é o tipo de música que te coloca pra pogar no meio da sala, da vontade de quebrar tudo, e de cara já saí cantando junto o refrão! Os singles já citados acima devem ser ouvidos com atenção pois são o suprasumo do Thrash flertando com as histórias mais fodas de terror que conhecemos, Tarantino figura nesse disco através de "Satanico Pandemonium", clima do som casou perfeitamente com a cena de "Um drink no inferno", poderia tocar no filme ou na série que faria todo sentido pra mim, vale ressaltar que aqui rola a participação do Robson da Toxic Carnage, "Anck-su Namum" se não estou com ouvido ruim tem a participação nos vocais de Ya Exodus (Eskröta), achei essa faixa incrível e essa dobradinha no vocal deu ainda mais classe no som, quem mais soma no disco é Marcelo Araújo com o solo da faixa "What a piece".

Por fim temos um cover para "Stick in a hole" do The Accüsed, que encerra os trabalhos em "Tales from the bag" em grande estilo, logo mais vai rolar o lançamento físico desse trampo, então fiquem ligados e adquiram o trabalho dos caras, prestem apoio ao underground e de quebra adicione um grande disco de thrash metal em sua coleção!



LINKS RELACIONADOS


https://www.facebook.com/vomitbagsquad/

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https://vomitbagsquad.bandcamp.com/



terça-feira, 14 de setembro de 2021

SPIDRAX - EVISCERAÇÃO (EP) - 2021 - REVIEW MICROFONIA

 



SPIDRAX



· Atividade: 2014 - Atualmente

· Origem: Brasil - São Paulo - SP

· Album: EVISCERAÇÃO - EP (2021)

· Gravadora: INDEPENDENTE

· Gênero: HORROR PUNK


Esse EP da Spidrax já me ganhou antes mesmo do lançamento, a ideia de fazer versões de sons de grandes bandas do horror punk brasileiro, homenageando e entregando sua assinatura nas faixas já me fazia ver com bons olhos o trabalho.

O título do EP tem muito a ver com o que foi feito com as faixas das bandas escolhidas, digo isso pelo lado positivo, "Evisceração" é altamente indicado tanto para quem conhece as bandas que foram escolhidas, tanto pra quem vai ouvir tudo pela primeira de cada horda ali presente, pois a identidade que a Spidrax carimba sobre as faixas pode confundir desavisados, o vocal do Rick, o timbre da guitarra de Rafa Romanelli e as levadas precisas de André Leite se fundiram de maneira muito interessante a personalidade "original" das faixas, portanto ouçam as bandas originais caso não conheça os trabalhos pra que entendam o que digo, não são simples  covers, houve cuidado em colocar a cara da Spidrax nessas músicas.

Abrir o trabalho com a faixa "Sertão Sangrento" da banda homônima, foi sem dúvidas uma excelente escolha, curto demais a energia desse som, e a Sertão Sangrento é foda, todo o disco que acompanha essa faixa inclusive, posso dizer que curti a versão tanto quanto a original e na sequência vem "O médico e o monstro" da banda Ossos Cruzados, outra banda fudida dessa cena do horror punk brasileiro, do disco "Espectrofobia", aqui é uma ocasião em que a marca da Spidrax faz muita diferença, deu outra aura ao som. Na sequência Viborah mantem a qualidade em alta, interessante ouvir a faixa com o vocal do Rick e com outra produção, visto que a original é com um vocal feminino, Viborah Horror Punk tem seu EP disponível no Spotify que tem cinco faixas bem legais, então aproveitem e conheçam o restante do trabalho.

Partindo para as duas faixas finais, a versão para "Mata" da Zumbi Holocausto é demais, essa música tem um clima muito interessante, melódica, pesada, densa, curto a vibe desse som, e a Spidrax captou o que de melhor havia nessa música e amplificou suas qualidades melódicas, e o final ao piano é poético de uma forma fúnebre!!! "A morte comigo" da banda Pesadelo Brasileiro encerra os trabalhos desse EP com o mesmo ímpeto que começou, outra música foda, de uma banda foda, sendo executada com maestria e rendendo mais uma bela homenagem.

No resumo, a Spidrax trabalhou muito bem o lado melódico de todas as faixas, executando de forma precisa e com muito esmero na produção pela Infecta Produções do guitarrista Hebberty Taurus da Ossos Cruzados. Além disso conta com arte do Rafael Panegalli, que fez uma capa incrível que vale apreciar, deu um visual condizente ao conteúdo do EP que está disponível no formato digital na sua plataforma de streaming preferida, não percam tempo e apreciem essa obra do Horror punk brasileiro!!!





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http://microfoniaundergroundblog.blogspot.com/2020/06/entrevista-spidrax.html



sexta-feira, 3 de setembro de 2021

5 DISCOS QUE MUDARAM MINHA VIDA #5

 


Fotografia: @danimoreirafotografia


Aproveitando a ocasião, já que dentro de alguns dias, pra ser mais exato em 09/09/2021 vai ao ar o novo EP da Spidrax, composto de covers que a banda escolheu a dedo, achamos que seria um bom momento pra trazer o Rick, baixista e vocalista da banda, para nos contar quais foram os "5 DISCOS QUE MUDARAM SUA VIDA", a banda tem várias novidades programadas para o segundo semestre, como um documentário retratando detalhes da gravação desse novo EP, participação numa coletânea gringa com um som inédito, uma versão de um som do Zumbis Do Espaço em um tributo e um EP com live dos principais sons de toda carreira da banda, ou seja, fiquem ligados nos próximos passos da banda e com a palavra Rick da Spidrax:


A música sempre fez parte da minha vida, das trilhas sonoras dos LPs de novelas dos anos 80 e 90, ao primeiro vinil do Kiss. Muita coisa rolou e contribuiu na minha formação musical, escolher somente cinco álbuns que mudaram minha vida será tarefa bem difícil, porém saudosa. Vamos lá?




N° 1 Secos e Molhados (1973)

Esse é um álbum fantástico, lançado em pleno regime militar, com 13 faixas repletas de protesto e críticas sociais em forma de poesia, na voz do grande mestre, Ney Matogrosso. Esse disco é atemporal e considero um pecado capital pular qualquer faixa dessa obra.




N° 2 Misfits Earth A.D (1983)

Earth A.D. é o segundo álbum da saudosa era Danzig, com 12 faixas da mais pura energia sonora do punk, mesclados à temática do horror.

Esse álbum influenciou diretamente a minha formação musical.




N° 3 Danzig 1 (1988)

Primeiro álbum da carreira solo de Glenn Danzig (ex- Misfits), é o de fato o meu favorito na face da terra. Metal, blues, flertes  satânicos e um time de músicos de primeira foi a receita ideal pra ganhar meu coração.

É o disco que eu mais escutei na minha vida e tenho certeza de que continuarei o escutando por décadas.




N° 4 Racionais MC's Sobrevivendo no Inferno (1997).

Esse foi o meu primeiro contato com o Rap nacional. Mesmo após 24 seu de lançamento, as mensagens contidas nesse álbum ainda soam atuais.

É uma obra totalmente atemporal, um trabalho magnífico que há de perpetuar na história da música brasileira.




N° 5 Eduardo Taddeo Necrotério dos Vivos (2020).

Visceral, atual, explícito. Esse álbum é um choque de realidade. Um filme de terror da vida real, onde os protagonistas são pessoas nascidas e criadas na periferia de SP, que lutam por igualdade e oportunidade, sobrevivendo à um sistema cruel, injusto e hediondo.

Essa é uma obra magnífica e com certeza e tende a ser atemporal.

É isso mano. Esses são os álbuns nos quais eu não ouso pular uma faixa sequer. São meus discos de cabeceira.


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https://www.instagram.com/spidraxhorror/

https://spidrax.bandcamp.com/


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

MAIS QUE PALAVRAS - DUAL (2021) - REVIEW MICROFONIA


 


MAIS QUE PALAVRAS


· Atividade: 2010 - Atualmente

· Origem: Brasil - Brasília-DF

· Album: Dual (2021)

· Gravadora: AWMR RECORDS

· Gênero: Hardcore Punk



Foi pro ar hoje o novo album da Mais que Palavras, "Dual", uma banda que venho acompanhando e que já esteve presente aqui no blog, confesso que andei afastado dessa sonoridade praticada pela banda, um hardcore que soa rápido e pesado, mas que possui bastante melodia em suas linhas de composição, essa sempre foi a pegada da banda, porém eles elevam isso a outro nível nesse novo disco, isso creio eu seja a intenção, passar a ideia de dualidade como já entrega o título do album.

Vamos explicar o raciocínio, o primeiro ponto que vale ressaltar que deixam as músicas de "Dual" bem heterogêneas são as excelentes participações que rolaram que fazem um contraponto ao vocal rasgado a cargo de Manoel Neto, que cobre muito bem toda massa sonora despejada pela banda, mas ao combinar com os vocais dos participantes deram personalidades diferentes a essas faixas, bons exemplos em que isso acontece e que as músicas ficaram sensacionais foi em "Ser e estar" com Rodrigo Lima do Dead Fish, "O que não se pode Medir" com Milton Aguiar do Bayside Kings e a faixa título, "Dual", com Toby Morse da H20 e Derick Green do Sepultura.




Porém não vou me ater a destacar faixas em que houveram participações, a abertura dos disco com o "Peso das palavras" é de impacto, letra foda e o som que conhecemos da Mais Que Palavras apavoram, seguida de "Outro em Mim", que começa cadenciada e depois descamba naquele HC gostoso de ouvir, temos também a excelente faixa que se tornou um dos singles do disco, "Linhas imaginárias", então basicamente, dá pra apertar o play e seguir da primeira à última faixa desse play sem trocar a track.



Outra grande surpresa foram as três faixas acústicas presentes aqui, como disse acima, a ideia de dualidade é bastante explorada, não apenas ideologicamente mas também na sonoridade, as faixas "Ciclo" e "Despedida", tem lindas melodias ao violão e cordas, com letras intimas, bastantes pessoais e com uma carga emocional que se faz transmitir ao serem ouvidas, você consegue mergulhar no universo descrito ali e com certeza vai se identificar ou enxergar ali algum amigo, nem vou entrar nos detalhes, peço que ouçam e deem atenção a essas faixas, curti muito essa mudança repentina de clima no disco.

O disco fecha com a última das três faixas acústicas e entrega sua última participação, "Fora de mim" é outra bela canção, com Gabriel Zander mandando muito bem, um clima diferente do que encontramos no começo do disco, mas como já repeti várias vezes, entendi como uma analogia ao título do disco, a banda não seguiu uma única receita ao compor as faixas que escutamos ao longo da execução desse play e o resultado final é muito satisfatório, pois tem um equilíbrio legal entre as partes e funciona muito bem quando encaixamos como um todo.


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http://coloradoheavymetal.blogspot.com/2014/06/