BANDA: Aphorism
ESTILO: Black/Death/Grind
ORIGEM: De um Brasil onde a merda do mito não tem vez
Eles conseguem sintetizar o melhore do Black, Death e Grind com uma maestria ímpar.
Creio que essa sentença defina perfeitamente o Aphorism, uma das minhas melhores descobertas sonoras nos últimos cinco anos. Encontrei-os numa compilação da Loud Magazine cotando o top 10 em termos de punk/metal brasileiro em 2018 com o full-length ‘O Grotesco e o Desespero’, ao lado de bandas de responsa da cena como Desalmado, Expurgo e Facada.
Oriundos da saudosa Salvador, a banda é formada por Rafael Inah (baixo), Filipe Pereira (bateria), Felipe Mendes e Marcelo Adam (guitarras) e Paulo Meirelles (vocal). A banda tem sua primeira atividade registrada recentemente, em 2014, com o EP ‘I’. Em sequência vem o espetacular full-length ‘Exercícios de Submissão’ de 2015, ‘O Grotesco eo Desespero’ de 2018, um Split fodido com o Rabujos e um single Penumbra, ambos de 2019. Uma outra coisa que me agrada e MUITO neles: as letras são em português – vale a pena a leitura, é tudo direto ao ponto e efetivo.
De uma maneira geral o som da banda varia entre
a pancada Grind, o peso do Death e a estridência do Black. A combinação de um
vocal a la Asphyx, uma bateria crua com influências de Nasum/puro Death, e
instrumentos de corda ecléticos, rápidos e pesados fazem do Aphorism não mais
uma promessa, mas sim uma realidade nua, crua e espinhenta. É o que eu sempre
digo a respeito de bandas onde os músicos bebem de diferentes fontes primordiais: se tudo
for bem casado, o produto afaga a ouvidos de diferentes estilos e a mensagem é
passada por múltiplos canais. Esse é o presente caso.
Vida longa ao Aphorism!
Curtiu Aphorism? Saque só Desalmado, Expurgo e Facada pra sentir o sabor do ódio tupiniquim.
Fonte: Metal Encyclopedia
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