terça-feira, 27 de junho de 2017

Clássicos recentes do underground nacional! #1


Violator – Violent Mosh (EP 2004)


Hoje vamos inaugurar uma sessão inédita aqui no Microfonia, a proposta desse trampo é falar sobre discos de 2000 pra cá, com menos de 20 anos de lançamento que consideramos já clássicos na cena underground, creio que pra começar temos uma escolha certeira, o Violator!

Em meio ao revival do thrash que rolou na década passada sempre achei que muitos vieram com mais do mesmo, mas certamente não é o caso que aqui tratamos, o EP Violent Mosh é uma credencial de respeito pra dar o pontapé numa discografia sólida, lembro de estar na casa do meu amigo Jdulley em Manaus-AM, estávamos fazendo uma troca de figurinha sobre novas bandas de metal e ele me mostrou esse EP, fiquei incrédulo ao saber que se tratava de uma banda estreante.






Naquele mesmo ano e na mesma cidade fui a um show dos caras, e o que no player já se mostrava agressivo, foi elevado ao extremo numa apresentação inesquecível pra mim, muitos hematomas no dia seguinte e a lembrança de um dos melhores shows que eu já tive a oportunidade de comparecer.

Mas vamos ao que interessa, o disco! A capa já entrega um pouco do conteúdo, uma arte até mesmo clichê do estilo, sabemos que o que vai rolar é thrash metal, e pra quem curte esse gênero do metal já é motivo suficiente pra escutar, mas a sonoridade é supreeendente, cru, rápido e agressivo, começando com Let the violation begin, despejando uma chuva de riffs e palhetadas, aquelas paradinhas mortais seguidas daquele berro e da pancadaria desenfreada, nada de novo e realmente essa descrição é bem genérica, poderia estar falando de qualquer banda de thrash, mas aqui de cara percebe-se que os caras sabem bem o que estão fazendo e o fazem com muita habilidade.

O lance é que aqui o melhor sempre está por vir, e a trinca que segue é destruidora, com o hino Thrash maniacs, a sensacional Artillery Attack e minha faixa preferida da banda até hoje, The plague never dies, simplesmente destruidora!



E daqui em diante os caras emendam dois torpedos de puro thrash metal, e que finalizam o EP em alta velocidade, The Shadow of death e Killer Instinct, esse último som tem um título que justifica bem a vocação da banda, que toca numa sede e vontade absurda!

Enfim, com o Violent Mosh o Violator não reinventou a roda, no entanto injetou uma nova dose de energia nesse estilo que tanto amamos e aqui me fez concordar que havia um revival do movimento naquele momento, portanto não deixe de adquirir este item obrigatório na coleção de qualquer banger!!!


Tracklist:

01. Let the violation begin

02. Thrash maniacs
03. Artillery attack
04. The plague never dies
05. The shadow of death (bonus track)
06. Killer instinct (bonus track)




OUÇA A DISCOGRAFIA DA BANDA:

http://violatorthrash.bandcamp.com/

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Matéria by Microfonia Underground Blog

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sexta-feira, 9 de junho de 2017

ENTREVISTA HORACE GREEN

Já tem um tempo que acompanho os lançamentos da Horace Green, desde o "Sempre Melhor" em 2013 que os caras me chamaram atenção, ainda mais numa fase em que eu estava a procura de ouvir algo diferente, e o Horace difere um pouco do que costumo escutar, mas curti bastante o que encontrei ali e nos trampos seguintes, pois uma coincidência que há entre todos os entrevistados que passam por aqui é que de fato curto e acompanho os trabalhos dos mesmos e aqui não é uma exceção, conheçam essa grande banda e se liguem na ideia que trocamos a seguir.



Fala pessoal, obrigado por falar com a gente, pra começar, conte-nos um pouco de sua trajetória, como surgiu a Horace Green?
Opa o Horace começou sem grandes pretensões obviamente, a gente estava se encontrando direto em shows e conversávamos sobre uma banda assim até que alguém teve a brilhante de ideia de juntar essa galera e começar a tocar, do primeiro ensaio para a formação atual só ficamos eu e Chero, que no primeiro ensaio tocou guitarra e só depois foi pra batera.

Seu último disco, “Jazz depois da meia-noite” (2015), saiu a algum tempo, mas vamos falar sobre ele, como foi o processo de criação dessas 10 faixas presentes nesse disco?
A gente já tinha lançado o 7”, o EP e o split e estávamos com essa ideia fixa que era a hora de lançar um CD full, começamos a compor e mesmo sem as letras, fomos criando as musicas já na ordem que acreditávamos que deveria estar no disco...tipo após fechar uma musica nova a gente já posicionava ela “essa é bem faixa 3 né” e assim foi saindo.
Eu estava numa fase meio conturbada, me preparando para mudar de casa, a paternidade chegando e acabou que dividimos bem as composições, nesse disco tem 4 letras minha, 3 do Fox e 3 do Clayton, por mais que eu ame escrever, acho que foi essencial essa divisão.

Voltando um pouco mais atrás em sua discografia, além do full, vocês lançaram dois Eps, “Sempre Melhor” (2013) e “Madeira” (2014), lançados de forma sequencial entre 2013 e 2015, o material tem ligação entre si ou são lançamentos individuais?
A gente não é uma banda muito conceitual, os trampos não são continuação ou algo do tipo. Mas eu gosto muito de ouvir na sequencia e ver uma evolução natural das composições e das letras.

Além dos lançamentos já citados, em 2015 vocês participaram de um Split com Running Like Lions, Plastic Fire e Rallye, como foi participar desse trampo?
Fomos convidados para participar, já estavam as outras 3 bandas fechadas e resolveram que seria legal ter mais uma banda. Foi uma bela surpresa pra nós, tínhamos 2 musicas quase prontas e corremos um pouco para entrar no prazo do projeto mas gostamos do resultado. Gosto muito da ideia de ter 2 bandas cantando em português e 2 em inglês, e elas não se parecem em nada uma com as outras mas todos são amigos e tocam no mesmo meio. Fora que a parte gráfica desse Split é muito linda!

Tratando um pouco da parte lírica da banda, qual a mensagem que vocês buscam passar em suas letras, e como vocês compõe? Em conjunto? Separadamente? O som depois a letra ou vice versa?

Sempre os sons surgem primeiro e as letras depois, no Jazz a gente fez prés na casa do Fox de todas as musicas então acabou que todos participaram das composições... Sempre tinha um trecho que precisava alterar e alguém dava ideia final sabe. A gente funciona bem assim, um traz uma base de musica e ela vira algo no ensaio com todos participando, e as letras também funcionam assim. Tem um autor principal, mas todos dão pitaco para arrumar a melodia e até mesmo a ideia das mensagens.
Sobre as mensagens, nós acreditamos muito no poder de mudança que a musica tem, senão fossem as letras de bandas como Dead Fish, No Violence e Dominatrix, provavelmente nós não teríamos a postura politica que temos hoje em dia sabe? No começo até tínhamos uma preocupação em não falar sobre nada pessoal pois queríamos fazer uma banda melódica mas com uma postura punk, mas hoje conseguimos equilibrar bem isso, no jazz tem letra de amor, letra contra a postura das religiões contra os homossexuais, falamos sobre o machismo e até abuso sexual infantil.

A Horace Green tem um som bem versátil, dá pra sacar inúmeras facetas em suas músicas, que músicos ou bandas vocês consideram como influências importantes pra banda?
Cada um traz coisas muito diferentes pra banda, o Fox gosta muito de rock progressivo, Clayton de bandas instrumentais tipo Tortoise e eu sou fã de Legião Urbana! hahahahahaahah Mas nossa base como banda é o começo do emo e os anos 90, tem muita coisa foda ali...
Quais são os planos pra esse segundo semestre de 2017, vocês pretendem lançar algo esse ano? Possuem material inédito composto?
Esse ano temos feito tudo com calma, sem pressa. Mas tem coisa nova rolando nos ensaios, sem grandes expectativas do que fazer com elas, sem nenhum projeto por hora.

Por onde vocês tem tocado durante o ano e qual é a agenda da banda para os próximos dias pra quiser colar num show da Horace Green?

Esse ano com os papais recentes acabamos tirando o pé do acelerador e fizemos bem menos shows do que costumávamos fazer, mas felizmente só fizemos shows legais e shows com propósitos como arrecadação de alimentos, roupas ou ração. Agora em Junho tocaremos no lançamento do novo CD dos amigos do Dinamite Club na JAI, vai rolar show em Jundiaí (que não vamos pra lá tem uns dois anos) para ajudar uma criança e tocaremos no Black Embers Fest.

Nos rolês para as apresentações vocês devem dividir o palco com muitas bandas por aí, o que você destacaria na cena atualmente que merece ser ouvido com atenção?

Tem muita banda boa rolando por ae, muita mesmo. O Horace nunca se preocupou em se segmentar então tivemos o prazer de tocar com bandas de power violence até shoegaze. O que eu, Shamil, gostaria de destacar são O Inimigo de São Paulo, Nada em Vão de Brasilia, Better Leave town de Curitiba e o Desventura de Uberlândia. Grandes bandas!

Agora uma pergunta infame, mas uma curiosidade pertinente, gostaria que mandassem um Top 5 de discos essenciais e indispensáveis pra vocês.

Essa eu vou TENTAR responder como banda tá, mas acho que para o Horace Green ser o que é hoje em dia foi graça a todos terem ouvido muito:

- Hot Water Music – No Division
- Samiam – Astray
- Garage Fuzz – Turn the Page...
- Small Brown Bike – Dead Reckoning
- Noção de Nada – Sem gelo

Gostaria de agradecer pela atenção, e reservar este espaço pra que mande seu salve como quiser a todos que acompanham a banda e aos leitores do Microfonia. Valeu!
Pow a gente só tem a agradecer pelo espaço aberto pra banda, parabéns por manter um blog ativo! E fica aqui nosso #foratemer até mais!

https://www.facebook.com/horacegreen/
https://horacegreen.bandcamp.com/




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Entrevista by Microfonia Underground Blog
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quinta-feira, 1 de junho de 2017

ENTREVISTA COM ICARO ALENCAR DE FREITAS DA SKULL FULL OF INK

Hoje o nosso entrevistado é um cara que teve grande parcela de participação na criação deste blog, uma vez que foi o responsável pela arte foda utilizada tanto no blog quanto em nossa página no facebook, mas o trabalho do cara vai muito além, com desenvolvimento de capas de discos e sites, e também como integrante de algumas bandas da cena curitibana, fora a bagagem que o cara trás de onde veio, Manaus-AM, onde tive o primeiro contato com o trampo dele como músico, na época baixista da banda Mortificy, mas tudo isso ele pode relatar melhor que eu, confiram a nossa conversa e conheçam o grande trampo do nosso amigo Icaro!








Fala Icaro, tudo bem? Obrigado por falar com a gente, antes de qualquer coisa, gostaria de saber um pouco da sua história, como e quando você começou a desenhar e o que te levou a explorar essas temáticas gore em suas artes?

Aê Evandro, valeu pelo convite em responder essa entrevista, começando a parada eu sou de Manaus, mas hoje moro em Curitiba com minha esposa e filho, vim pra cá em 2009 tentar a vida, não como artista pois minha formação é em design, profissão que escolhi pois trabalhei muito em agências de propaganda na minha cidade e dai fui no mais fácil de escolher, após isso comecei a fazer alguns trabalhos de manipulação de fotos para capas, dai vi que não era aquilo que gostava de fazer e dai voltei a apenas desenhar para tentar chegar no ponto que hoje parece estar mais próximo pra minha arte.
Cara pode parecer clichê, mas eu desenho desde criança, sempre quebrando o galho nos corres das minhas irmãs quando elas organizavam aniversários lá em Manaus, desenhava sempre nas cartolinas, aqueles esquemas da Disney ou personagens que bombavam na época, não existia digital e dai era no lápis e caneta pincel ou bic, quando a coisa apertava elas corriam pra pedir ajuda, dai fui crescendo e desenhando sempre que podia, umas horas eu parava por desmotivação e depois voltava, mas sempre
desenhei, no início era mais super-heróis da Marvel Comics, daí fui crescendo parando com desenhos copiados, comecei a estudar anatomia por conta (não sou um especialista, mas sei o que me parece certo ou errado e continuo estudando até hoje) e com o advento da internet fui entrando nos fóruns gringos de arte e fui vendo que poderia aprender mais e que era aquilo que eu queria dai não parei mais. Quanto a temática Gore eu comecei depois de velho assistindo a filmes, documentários sobre o assunto em VHS, tais como o Faces da Morte e aqueles filmes B de terror de baixo custo, e também quando me envolvi na cena metal em Manaus, mas tudo veio naturalmente, vi que eu tinha mais facilidades na época em desenhar pessoas mortas, decapitadas ou algum detalhe mais extremo, tanto que minha esposa pergunta se eu sei desenhar algo menos pesado (risos).




Quais as especialidades de seu estúdio o “Skull full of ink”, qual o nicho de mercado que você trabalha com seus desenhos?

Na Skull Full of Ink eu tento atender a todos os estilos extremos possíveis de música e antimusica (goregrind, grindcore, splatter, death metal, thrash metal e sua vertentes), não fico apenas no estilo que amo que é o grindcore, atendo a todos os pedidos da melhor forma possível que atinja a todas as expectativas.



Você já criou algumas capas de discos pra bandas, poderia citar quais bandas que você trabalhou até aqui?

Sim o foco da Skull Full of Ink é justamente a produção de ilustrações de capa e ilustrações internas para todo o material da banda, mas também realizamos a parte de design (diagramação do material para as gráficas) se a banda não tiver quem o faça e também criamos logotipos para bandas, entre clientes atendidos eu destaco os da Retaliate que toca um Thrash/Death Metal , com eles fiz a capa do debut CD chamado Stream of Excremet (esse trabalho ficou entre as 20 melhores do mês de Outubro de 2016 num site gringo), agora estou trabalhando na segunda capa da banda, fiz também uma capa para a banda Scorner do mano Mauricio Laube do CD Monolithyc Insanity e a da banda de deathgrind Highschool Massacre chamada Alienation, todas daqui da região Sul.

Alguns dos trabalhos realizados para bandas, mais a arte do cartaz do festival "More gore than before"


Que tipos de técnicas e materiais você costuma utilizar nas suas criações?

Eu costumo usar de tudo um pouco, uso nanquim, penas, pinceis, canetas técnicas, marcadores e quando posso utilizo um pouco de arte digital, só não uso mais pois tem bandas que não curtem e por isso não fecham o trabalho comigo por usar o PC pra fazer alguns detalhes no desenho para o layout final, na maioria das vezes quando preciso de um grande número de informações e detalhes eu desenho por partes, escaneio e monto no computador como foi o caso das artes que fiz pra Microfonia Underground.

Você além de desenhista é músico, quais atuais projetos musicais que você está envolvido e por quais bandas já passou? Tem trabalhos lançados com essas bandas?

Cara como disse anteriormente fui envolvido na cena metal em Manaus e hoje estou envolvido aqui também, em Manaus fiz parte da banda de Brutal Death Metal chamada Mortificy, lançamos uma demo chamada Brutal Instinct of Retaliation, um Split na Europa e outro aqui no Brasil com o Mesemon Ecrof , fiz parte do projeto Cizin, dai dei uma parada e só voltei a fazer algo em Curitiba depois de me mudar e ficar procurando banda pra tocar, dai rolou alguns ensaios com a The Negation, mas tive de parar pois foquei na minha pós, hoje eu estou na Highschool Massacre, que lançou algumas demos e o EP Alienation, como baixo e vocal e na Horrific Disturbance, que tem uma EP chamada From Birth to Annihilation, como vocal apenas. 

Capa do spit "Unholy Tryumph" do Mortificy ao lado do Mesemon Ecrof 

Horrific Disturbance




Voltando ao seu trabalho no estúdio, que artistas você considera como referência e influência pro estilo que você desenvolve?

Existem vários que me inspiram nessas pilhas erradas de desenhar, entre eles eu realmente curto o trampo do Hugo Silva, que trampa com nanquim e digital, o Rafael Tavares, que manja muito de pintura digital e tem um trabalho lindíssimo, do Alexandros Pyromallis, Derek Castro que trabalha lindamente com grafite, Vince Locke que sempre trabalha com o Cannibal Corpse e que conheci antes com as artes para o Selo Vertigo da DC Comics e alguns tatuadores que trabalham com o macabro nos seus trabalhos de black and gray .

Como já divulgamos, você foi o criador do conceito de arte do nosso blog, como foi pra você trabalhar no desenvolvimento dessa arte? Você também trabalha com desenvolvimento de sites?

Cara foi tranquilo, você também ajudou bastante, deu um rumo inicial e liberdade para trabalhar em cima da ideia que tinha dado, mas como você notou fomos modificando ela um pouco acrescentando um pouco mais de profundidade, no caso do topo da sua fã page, você só queria um zumbi com fone ouvindo um som, dai acrescentei o fundo e ambientei ele no seu habitat natural. Eu trabalho com sites também, desde o layout até o a montagem dele sempre que surge alguém interessado.

Arte desenvolvida para o Microfonia, nessa dia em estágio de finalização


Sempre achei que desenho e música tem tudo a ver, principalmente quando ligamos ao metal, grind, HC, etc. Você costuma ouvir um som enquanto cria suas artes? O que rola no seu player?

Cara tem de rolar sempre, na maioria das vezes quando estou trabalhando em uma arte eu escuto o som da banda que estou trabalhando, mas escuto de tudo um pouco, desde Mad Ball até Dimmu Borgir, depende do dia, tem dia que estou mais light e tem dia que estou mais pro crime na prancheta.

Mantendo um pouco nesse sentido, como é processo pra criação da capa de um disco? A banda te passa algum conceito, você ouve as músicas? Poderia detalhar pra nós?
Meu processo de trabalho em uma comission é conversar com o cara que vai ser a ponte com da banda comigo, pego as idéias daí vou montando a arte na minha cabeça e passando pro meu sketchbook durante o papo, se possível escuto dois sons da banda, um mais calmo e outro mais porrada, pra conhecer mais o trabalho da banda, depois disso faço 4 esboços pequenos de como penso a composição de como a capa poderá ficar, dando sugestões de enquadramento dos itens que irão compô-la, em seguida passo pra mesa de desenho e faço um rascunho melhorado do desenho para passar pra banda, sem tanto efeito pois isso eu deixo pro nanquim, em alguns casos já mando com boa parte da hachura aplicada, após aprovarem o lápis eu vou pra prancheta e daí vou finalizando misturando pincel, canetas técnicas e penas, depois de pronto eu escaneio e dou umas ajustadas no contraste e aplico o branco nos brilhos que forem precisos, mando pro cliente pro aprove final e dai gero o arquivo com resolução máxima para uso da banda.



Quem quiser contratar seus trabalhos pode entrar em contato por quais meios? E que áreas mais além das que já citamos você se envolve neste trabalho?

Cara para entrar em contato é só visitar o site da Skull Full of Ink (www.skullfullofink.com), lá tem um formulário de contato e nosso portfólio digital com as artes, ou acessar nossa fã page (https://www.facebook.com/skullfullofink/), e tem também nosso Instagram (https://www.instagram.com/skullfullofink/), onde estamos sempre que possível atualizando com rascunhos que em alguns casos estão disponíveis para venda.

Cara, gostaria de agradecer pelo tempo concedido pra conversar com a gente, pelo ótimo trabalho desenvolvido pra gente e reservar este espaço pra que você deixe seu salve como desejar! Valeu!

Mano, eu que agradeço Evandro essa força que você está nos dando com essa entrevista nos ajudando a espalhar a ideia pros amigos que curtem o Microfonia Undeground.

Obrigado mais uma vez!

Stay on the grindind!!!!