SURRA
· Atividade: 2012 - Atualmente
· Origem: Brasil - Santos-SP
· EP: Ninho de rato (2021)
· Gravadora: Cadeia Records/Laja Rex
· Gênero: Thrashpunk/Powerviolence/Grindcore
O Surra é uma banda que pode ser considerada como opererários do underground devido a sua tamanha produtividade e movimentação, acho que já disse isso antes, mas vale repetir. Encarando as coisas dentro deste contexto é muito bom pra quem curte e scompanha a banda, pois sempre há novidades rolando e sempre que tem um novo lançamento da banda, fica a expectativa, de como irá soar, a cada EP ou disco os caras vem aumentando o sarrafo na sua música que sempre foi rápida e pesada, mas pode ser mais, e "Ninho de rato" nos mostra isso.
Algo que realmente não mudou e isso é ótimo, são o conteúdo das letras, que se mantém ácido e afiado, tecendo criticas ferrenhas ao governo e toda enxurrada de desgraça que tem se abatido sobre o pobre e trabalhador neese país, sem refresco, sem piedade, cada relato vomitado é um soco no estômago de quem ainda acredita que tem algo de positivo em meio a esse inferno que tudo se tornou.
Pra citar exemplos de faixas que se destacam é até complicado, porém ouçam com atenção "Motor da História", "Acreditam em tudo", "Trabalhar até morrer" e "Roendo osso", letras sensacionais, mas sem dúvidas vale a audição de tudo nesse EP, até porque em piscar de olhos você ouviu ele três vezes seguidas e nem se deu conta.
Vale citar que a produção dos últimos trampos da banda tem sido feita pela própria banda, a cargo do Léo comandando a mesa, tá sendo bem satisfatório o resultado, e a banda lançou no canal do youtube um making of bem massa sobre a gravação do EP onde dá pra acompnhar e entender um pouco de como foi esse processo.
Por último e não menos importante vamos falar sobre esses dois covers que figuram no EP, vale citar que o formato que foi pensado esse trabalho era para ser lançado em vinil 7", porém devido a demora no prazo de entrega pelas fábricas, fez com que a banda optasse por lançar em formato de K7 esse trampo, via Cadeia Records e Laja Rex.
Sendo assim, cada lado do EP fecharia com um cover, Lado A como um cover para "Hang the pope" da Nuclear Assault e o Lado B com um cover para "Convivência" da Cruel Face", que se encaixaram nuito bem com as demais faixas se integrando muito bem como se fossem composições da Surra nesse EP e acompanham o ritmo de velocidade e brutalidade que se observa por toda audição, vale ressaltar a parte gráfica do EP que ficou a cargo do canadense Tommy Wilson, que entregou uma arte que combina demais com a proposta grindcore apresentada durante as faixas.
Enfim, ouçam a banda e adquiram os materiais dos caras pra manter o lance vivo, o underground só sobrevive através do apoio de quem estáenvolvido, sou suspeito pra falar sobre o Surra, pois é uma das minhas bandas preferidas e desde que surgiram com o "Bica na cara" lá em 2013 se não me engano, sempre me deleito com os lançamentos que vieram enfileirando desde então, curtam essa porrada!!!
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